Aprovada pela Câmara de Vereadores durante uma sessão tenebrosa de sexta-feira 13, com voto contrário dos vereadores da oposição, pelo menos o do vereador Carlos Alberto Cury Chambarelli, a Lei 4.647, que "dispõe sobre medidas para o saneamento das finanças municipais de Nova Iguaçu e dá outras providências". É, na verdade, uma subtração de direitos que foram conquistados na gestão da então prefeita Sheila Gama (PDT), que restabeleceu essa norma que antes havia sido mudada pelo prefeito Nelson Bornier (PMDB) e que até hoje os servidores públicos municipais não aceitam e fazem oposição a Bornier. Pelo que parece será a vez de Rogério Lisboa (PR) amargar da classe uma insatisfação em relação a esta Lei que subtrai conquistas do funcionalismo público municipal. Hoje pude olhar um pouco melhor para a Lei que pode ser vista na publicação do D.O deste sábado na página 2. Uma das primeiras medidas encaminhas para a publicação para que possa ter efeito imediato antes mesmo dos 15 dias de gestão da administração de Rogério Lisboa. Esse fato se dá na véspera do aniversário de 184 anos de Nova Iguaçu. É preciso aguardar qual será a movimentação do Sindicato dos Servidores Públicos de Nova Iguaçu e o que ele fará em relação a esta publicação. O que antes era triênio virou quinquênio que, sob argumento de crise financeira, acabou afetando o servidor que ainda continua com os seus salários atrasados, apesar das nomeações como as que vem acontecendo em setores que poderiam esperar um pouco mais. Podemos dizer que na semana que Nova Iguaçu completa os seus 184 anos quem ganhou o presente - de grego - foi o servidor que pretende se aposentar.
