Envolto ao escândalo envolvendo a JBS, a situação do presidente Michel Temer (PMDB) está cada vez mais vulnerável na cadeira da presidência. Desde quanto assumiu, vê ministros e aliados da sua base, seja na Câmara ou no Senado, envoltos a escândalos sucessivos tal qual os presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff viram seus principais aliados serem pegos por ações da Polícia Federal e Ministério Público.
Michel Temer, que assumiu o comando do país há um pouco mais de um ano, sofre mais desequilíbrio no seu governo em razão dos aliados. Isso faz o PT e a oposição comemorar, pedindo Diretas Já. Vale lembrar que é o mesmo PT que chamou Temer para aliado na chapa de Dilma visando garantir a governabilidade, governabilidade esta que foi "jogada por terra" por um outro ex-aliado, o então presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB).
Hoje estão todos separados num salve-se quem puder para retomar o poder e ao mesmo tempo evitar mais baixas nas ações do MP e da Polícia Federal, que aos poucos vai fazendo uma devassa na classe política e empresarial aliada.
Enquanto políticos que trocaram beijos e abraços em nome do Brasil forte vão sendo presos ou indiciados, a população continua assistindo esta "opereta bufa tupiniquim" que protagoniz,, a cada ato, um profundo sentimento de desesperança do brasileiro. Óbvio que por se tratar de partidos as torcidas estão ocupando as mídias sociais apontando os erros alheios e, assim, segue o Brasil tentando acreditar que a Diretas Já pode ser a grande saída. Verdade, sim, que é um ato democrático cuja participação do povo é o que dá o maior verniz que que tudo pode se renovar... mas a pergunta que não tem resposta é a mesma que os brasileiros fazem a cada eleição: como renovar se os que estão na corrida são os mesmos que fazem parte desta imensa balbúrdia?
