A discussão entre manter Tinguá como Reserva Biológica, que é um dos desejos dos ambientalistas, ou transformar em Parque Nacional, que é a iniciativa do governo, com certeza provocará da Unesco, órgão das Nações Unidas, um pronunciamento que poderá pegar o governo de surpresa. Não é achismo isso.
A audiência pública realizada para este debate, considerando o envio de um texto por parte do reitor da UFFRJ, é um prenúncio de que o mundo acadêmico vai entrar neste assunto e as coisas não ficarão apenas no debate local.
Quando escrevi que isto irá despertar a atenção de organismos que defendem a manutenção como reserva, não foi em vão. Reafirmo que não será surpresa qualquer manifesto por parte da UNESCO a respeito deste assunto.
Nova Iguaçu é uma cidade estratégica na Baixada Fluminense e no cenário do estado do Rio de Janeiro. Considerando a importância de Tinguá como uma das reservas mais importantes deste estado, não causará surpresa novas proporções sobre este tema.
Não sou especialista em assuntos ambientais e, portanto, apenas tenho observado o quanto este caso desperta o interesse em órgãos e instituições de renomes e que em breve deverão se pronunciar, conforme disse uma fonte a este Blog.
A ideia de querer criar um parque em é muito louvável, mas requer cautela que pode afetar até a questão do ICMS VERDE. Acredito que isso ainda vai dar muito o que falar e o que posso dizer, na minha modesta opinião, que apesar da audiência pública, tal transformação ou recategorização não esta por encerrada e, com isto, o prefeito Rogério Lisboa vai enfrentar uma certa ofensiva de ambientalistas e, quiçá, de mais pessoas do mundo acadêmico que estão de olho neste caso.