sábado, 17 de dezembro de 2016

Momentos

Um momento muito complicado em que vive o Brasil e merece a devida atenção daqueles que prezam pela democracia. Cada vez mais as ideias retrogradas avançam e o nome do deputado federal, Jair Bolsonaro, tem sido até ovacionado em páginas de facebook, mesmo tendo feito, diante da própria Câmara Federal, saudações ao Cel. Ustra, reconhecidamente um torturador dos filhos do Brasil que lutavam por mudanças e justiça social. Agora perdemos D. Evaristo Arns, considerado um humanitário a enfrentar o regime militar. Ele, que foi membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, entrou para a história brasileira como um dos mais resistentes membros religiosos na luta pelos direitos humanos. Dom Evaristo faleceu dia 14 próximo passado, e foi ele quem lutou e se alinhou aqueles que exigiram esclarecimento sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog, outra vítima da covardia imperante que tanto amedrontava àquela época. Dom Evaristo Arns, que nasceu em setembro de 1921, deixa o Brasil carente de afeto e de coragem. Carente de personalidade de vulto que, como ele, defenda o seu povo, principalmente os mais sofridos e necessitados, colocando os direitos humanos universais na pauta do seu incansável discurso. Assim como Dom Evaristo Arns ficou conhecido para o Brasil, outro nome que religiosamente atuava em Nova Iguaçu e, igualmente, sofreu retaliações por seus posicionamentos junto aos pobres - até taxado de "padre comunista" - foi Dom Adriano, um outro defensor dos direitos humanos e Bispo de Nova Iguaçu que, em setembro de 76, foi sequestrado e torturado, mas seu nome até hoje é lembrado mundialmente dada a coragem na defesa dos direitos humanos.  

Pois é!!!

Hoje motoristas de vans iinvadirão o Paço Municipal para protestarem contra o impedimento de vans circularem no Centro de Nova Iguaçu. Isso...