Um homem pode ser baixo em sua estatura, o que não pode ser é pequeno diante de si mesmo e, menor ainda, perante à Nação que dirige. Getúlio, o grande homem que media baixo e pensava alto. O presidente Michel Temer, jurista renomado e professor de Direito, tem a oportunidade de escolher a dimensão que entrará para história e, ainda, o tamanho que dará para a democracia e, consequentemente, à Nação. Jurista que o é, político de vasto conhecimento das instituições, deveria reconhecer o seu tamanho dentro deste momento que o País vive, hoje tão diminuto em sua crença e na crença das instituições federativas e de esfera de poder. Não alimentar o crescimento de algumas representações que se instalaram nos poderes constituídos e corrompidos que, cada vez mais, engordam pela ganância do Poder que causa a "gordura dos males" que levam ao "infarto institucional" . O vulto da sua sombra, na história, pode projetar-se maior do que a que hoje se apequena. Um homem é do tamanho dos seus sonhos, mas os sonhos não podem superar a grandiosidade de uma Nação e muito menos a dimensão que a própria democracia quer e merece ter.
