Há momentos que a paciência finda e a naturalidade da defesa é instintiva e, por mais que se tenha controle, ela foge da capacidade do domínio. Isso é o que está acontecendo com pessoas que trabalharam para a prefeitura de Nova Iguaçu e que ainda amargam a retenção dos seus salários como novembro, dezembro e 13º. Se Bornier cometeu essa agressão pautado na crise financeira, Rogerio Lisboa não está imune a este processo que atinge famílias ordeiras que não recebem sequer uma clara palavra de esclarecimento do atual gestor. Aliás, a vingança parece lhe ser tão peculiar e dócil que essas vozes num canto em coro na tom da agonia dessas pessoas soa como música aos ouvidos do prefeito. Então, toque a música que o baile segue.
