O Correio da Lavoura completará 100 anos de circulação ininterrupta. Um dos maiores acervos da História de Nova Iguaçu que completará um século, no dia 22 de março deste ano, e que de solene recebe o silêncio e o ignorar do governo. Uma espécie de descaso com este jornal que se tornou um símbolo deste município e da sua história, do seu povo e as transformações culturais neste acúmulo décadas das mudanças comportamentais da cidade. O secretário de Cultura deveria se dignar a conhecer o Correio da Lavoura e ser um dos maiores promotores e defensor da manutenção, da preservação, da disseminação e da promoção deste orgulho da nossa cultura e das nossas raízes. Nem mesmo os seus historiadores responsáveis por catalogar o patrimônio cultural desta cidade, talvez conheçam ou tenham tocado sequer uma das páginas deste resistente jornal que é teimoso em viver enfrentando.
O Correio da Lavora está para Nova Iguaçu como um dos seus mais legítimos patrimônio criado pelo suor, esforço e empenho da Família Azeredo. Nota-se que nem mesmo passando pela Praça Silvino de Azeredo, nome do fundador do jornal Correio da Lavoura, o secretário ou mesmo o prefeito, que conhece a sede da redação do jornal, lembra de que aquela praça, situada quase no Paço Municipal, leva o nome de um do fundador do jornal Correio da Lavoura dada a sua importância. Secretários que hoje comandam pastas importantes, e até mesmo o vice-prefeito Carlos Roberto Ferreira, sabem o valor deste semanário na cultura iguaçuana.
Não falarei da responsável pela área da Comunicação Governamental, que também não é daqui e talvez ainda está na fase de se confundir com o mailling list na hora de identificar quem é quem por cá. Falo, sim, do secretário de Cultura, erra em não conhecer o Correio da Lavoura, mas não pelo velho Lavoura, mas sim por ele, já que este jornal é respeitado na ABI, FENAJ e órgão desta grandeza que reconhecem no Correio da Lavoura um dos mais antigos e resistente jornal do Brasil. Mas, alguém precisa contar isso para o secretário.
